terça-feira, julho 31, 2007

Vida moderna

Serviços e mais serviços, o grande problema é que temos que conviver com a ineficiencia deles e a ineficiencia deles é gritante.

Bom, o pobre mortal que vos fala resolveu que deveria ter uma internet banda larga em casa e por conta disso recorreu a todos os serviços do tipo que existem no mercado.

Velox, A Jato e Virtua, estes são os que atendem a cidade do Rio de Janeiro, mas infelizmente nenhum deles atende por completo a localidade aonde resido e por isso fui "obrigado" a me contentar com um internet a rádio que me cobra uma fortuna, por uma velocidade de quase uma internet discada. Bom, vida que segue.

Disposto a usufruir do bom o do melhor que uma internet banda larga pode oferecer, pesquisei e comprei um roteador para aproveitar a placa wi-fi do notebook e me livrar dos cabos e fios. Tudo instalado e teoricamente funcionando, mas o notebook continuava sem conexão a internet.

Verificando as configurações do tal roteador, uma pergunta me deixou sem resposta: "O endereço IP fornecido pelo provedor é fixo ou dinamico?"

Boa pergunta, mas eu teria de faze-la para o pessoal do provedor e qual não foi a minha surpresa ao constatar que os atendentes não sabiam nem o que era um roteador. Tudo bem que a função deles é apenas atender com prestaza e atenção, mas eles deveriam pelo menos ser treinados para o básico dos básicos.

Já conformado só me restava esperar pelo aparecimento de um técnico, todos eles o dia todo só ficavam na rua realizando instalações e ou reparos, nada demais e até compreensivel, mas será que nenhum deles tinha pelo menos 5 minutos para me ligar?

Resumo da ópera: Corri atrás e descobri na internet diversas almas caridosas e com conhecimento de causa, configurei sozinho mesmo e tudo se encontra funcionando sem nenhum problema mais grave.

Aqui vai o meu conselho e a minha constatação, os melhores serviços mesmo, são aqueles em que não precisamos de técnico e nem de suporte para nada. A luz fornecida pela Light, que salvo algum problema como queda de postes, arvores e temporais, nunca falha; O telefone fornecido pela Telemar ou Oi, como queiram, se bem que eles só se preocupam mesmo em manter o que já tem, ampliar a rede nem pensar e outros...


Quando você tem ou contrata um serviço em que depende de um "técnico" para alguma coisa, pode começar a se preparar para resolver tudo sozinho e por conta própria. Nem pense sem chamar o conhecido do vizinho do cunhado da namorada do porteiro do chefe do seu melhor amigo, por que aí é que as coisas podem ficar piores. Fuce na internet, pergunte a quem realmente sabe e vá a luta que você consegue sem maiores dificuldades.

Ps: Aí vai o link para o excelente tutorial que me ajudou a configurar o meu roteador caso alguém precise: http://www.roger.lovato.com.br/artigos/201

sexta-feira, julho 27, 2007

Uma noite apenas e nada mais...

Sempre que as coisas acontecem de uma maneira ou de outra as coisas acontecem e é partindo desta lógica que seguimos em frente, pé ante pé e vamos.

Pra dizer o que realmente quero dizer eu poderia dar muitas voltas em torno de mim mesmo e não chegar a lugar algum e mesmo assim vocês entenderiam, mas não vou fazer isso porque não é justo. Se queremos que algo aconteça, sempre dizem, que devemos fazer as coisas ao invés de esperar que os outros façam por nós e porque isso é ou deveria ser o mais certo?

Vejo as coisas de um modo totalmente diferente e este modo de ver a realidade não altera a realidade, mas altera o modo como as pessoas me veêm e o fato de me verem diferente faz com que queiram que eu seja diferente em todas as ocasiões. Sou o maluco que tem que dar cambalhotas no meio do casamento ou sair dançando no velório da tia maricotinha, simplesmente porque as pessoas se acostumaram a me ver como o maluco que faz essas coisas e é isso que elas esperam que eu faça.

Não vou fazer e pronto, simplesmente porque eu não faço essas coisas e mesmo que fizesse, apenas faço ou faria quando tivesse vontade.

São azuis os olhos da margarida ou são margaridas os olhos daquela que fita e passa por mim durante a noite estrelada? Não são meus com certeza, são daquele que conquistou o seu coração e esse não sou eu.

Até seria se naquele dia em que ela saiu com o seu vestido florido eu não estivesse tão ocupado com a montagem do meu quebra-cabeças particular. Ela passou e me convidou a segui-la, queria que com certeza eu a acompanhasse até o lindo lago de flores que havia se formado em baixo da mais frondosa arvore do bairro, mas eu estava por deveras ocupado comigo mesmo para perceber o que ela queria e simplesmente ignorei os seus apelos e suplicas.

Fantasiosamente hoje ela não mais me sorri é claro que por dentro as coisas continuam a acontecer e ela me fita, olha e deseja, mas por fora está de braços com outro e nem sabe que eu existo. O meu coração me diz o que é verdade e o que não é, ele traduz exatamente as palavras que ouve vindas do dela.

Na primavera de alguns anos atrás eu resolvi me declarar mesmo sabendo das inúmeras chances de insucesso que tinha. Foi mais ou menos assim:

"-Posso me sentar ao seu lado ou ainda espera pelo principe encantado?"
"Bom, já se passam das nove e pelo andar da carruagem, digo, pelo andar do seu cavalo, é certo que ele se perdeu e não vem mais. Não vejo problemas se você se sentar."

A partir daí tivemos uma animada conversa sobre o tempo, as mudanças climáticas, o efeito que as mudanças climáticas exerciam sobre as nossas vidas e sobre tudo o mais que o tempo podia render de assunto. Para aqueles que estão pensando que a nossa conversa foi um tédio, ledo engano, ela foi animadissima com pitadas e toques do mais refinado humor britanico.

É claro que não passamos disso e ela se foi depois de longos trinta e cinco minutos de conversa me deixando ali pasmo e admirado por ter conseguido a façanha de conversar com ela por tanto tempo sem sentir as pernas bambas e nem o coração bater acelerado. Realmente e finalmente eu descobri que ela era e vai continuar sendo apenas a menina dos olhos azuis e eu, o cara mais sem assunto do mundo, aquele maluco que dá cambalhotas em velórios e dança em casamentos.

quinta-feira, julho 26, 2007

Vai melhorar

Tô postando na miúda porque o tempo é curto e a vida lá fora não para de passar...

Ah a vida, ah o amor!

Isso é o que acontece quando estamos vivendo.

domingo, julho 15, 2007

In-fideli-cidade

No post anterior eu falei de vida de novela, daquela vida que as pessoas levam como se estivessem no horário nobre, são infelizes e assim o permanecem porque é assim que as outras pessoas as querem ver. Nas ruas, nas festas e em todos os outros locais de convivência, eles são o casal 20, homem nota 10 com a mulher nota 10, mas depois que se trancam em seu mundo eles voltam a realidade e são o homem -5 e a mulher + 1 ou coisa do tipo.

Isso é assim porque as pessoas querem que seja assim e permitem que seja assim, não querem e nem tem a intenção de desfazer essa suposta harmonia familiar. Quando se tem filhos, as coisas complicam ou melhoram um pouco, mas não passa disso. Os filhos crescem, o casal envelhece e a vida acaba.

Nem todos os casais são assim, antes que me atirem pedras e me coloquem na forca, alguns conseguem aliar todas as coisas boas e ruins de um relacionamento e constrõem algo mais forte e solido, algo real. Esses casais são felizes e se completam, sabem os limites de uma vida de novela e de uma vida de verdade, uma vida que vai ao supermercado de bermuda, que lava a louça com bombril, que anda descalço em casa, enfim uma vida normal sem efeitos especiais.

Eu disse no post anterior que não acreditava em infidelidade e na verdade eu não acredito mesmo, eu acredito sim é na desosnestidade e na falsidade. Não posso ser taxado de infiel se eu não gosto de você ou se não mais lhe quero como minha, mas posso ser taxado de desosnesto e de falso se não lhe digo isso com todas as letras.

Quando ela conheceu o Luiz ela não esperava que fosse se apaixonar por ele assim de primeira, ela achou que o Luiz seria apenas mais um carinha com jeito de homem que sairia com ela e ficaria por isso mesmo. Ledo engano porque eles sairam uma, duas e diversas vezes até que resolveram namorar, noivaram em menos de 1 ano e depois de 2 anos já estavam casados e felizes, instalados em uma nova casa com vista para o mar. O apartamento era o sonho de qualquer casal, tinha suíte privativa e amplo salão, academia, vizinhos barulhentos e maniacos-obsessivos e porteiros curiosos.

Luiz ganhava bem e trabalhava muito, ela trabalhava normal e ganhava na média, conseguia pagar por seus absorventes e peças intimas. Luiz dava conta do resto e ainda bancava as orgias de fim de semana: Pizza de sábado e lasanha de domingo.

Um dia ela descobriu que queria mais alguma coisa e percebeu que o Luiz não podia comprar esta coisa para ela e nem tinha como lhe dar esta coisa e o que ela fez? Se resignou, convencendo-se de que isso era normal e que nem todos podiam ter tudo aquilo que desejavam. Se por um lado ela estava certa, por outro o seu intimo continuava a lhe dizer que ela ainda precisava dessa coisa.

Anos se passaram e o Luiz conheceu a Glória, não o bairro e nem a apresentadora, mas a moça de olhos azuis e cabelos alvos como a luz do sol com quem ele começou a sair depois do trabalho para um chopp, uma passada no motel, uma transa sem compromisso e um sexo casual. Nada demais, todo homem faz isso de vez em quando.

Mas o Luiz não era um homem comum e por isso não deixou de dar assistencia a casa, comparecia quase todos os dias e não dava espaços para a concorrência. Mas isso já não estava funcionando pois desde o dia em que ela descobriu que queria uma coisa que o Luiz não podia comprar e nem lhe dar, ela não dava a mesma importancia para as coisas, tudo passou a ser apenas tudo o que ela já estava cansada de conhecer e de saber como seria antes mesmo de começar.

Foi quando o Igor, dono de um quiosque na praia, na verdade ajudante do dono de um quiosque na praia, olhou para ela e ela olhou para ele, que as coisas começaram a mudar pois ela viu que o Igor não poderia lhe comprar o que ela tanto queria, mas podia lhe dar o que ela tanto queria. Seus olhos brilharam e ela aventou a real possibilidade da felicidade, mas esta felicidade estava diretamente ligada a vontade do Luiz e será que ele permitiria que ela fosse feliz?

Depois do escandalo feito e das palavras carinhosas proferidas pelo Luiz para ela, a relação acabou e o que havia começado como um caso de amor eterno, se tornou mais um caso de traição conjugal. Ela, a infiel, foi banida da sociedade e não teve direito nem a defesa. O Luiz, se juntou a Glória e o Igor, nem quis saber porque para ele, só servia sair com uma mulher sem problemas, em suma, resolvida na vida, com marido, familia e que tais.

Ela, sem nome, representa todas as mulheres espalhadas por esse mundo, que desejam ser felizes e não sabem como, representa a luta dessas mulheres por um lugar ao sol e pelo direito de poderem dizer que amam, são amadas e se sentem felizes por isso.

Será que se ela não tivesse sido honesta com o Luiz, seria chamada de infiel? Será que se ela mantivesse um caso extra-conjugal ela seria taxada de impura? Apenas por não querer ser desonesta com o Luiz, ela resolveu contar a ele o que sentia e o que desejava, nada demais, ela quis apenas lhe dizer que apesar de estar bem ao seu lado ela não era feliz pois algo lhe faltava.

Ela pagou por ter coragem.

Vida de novela

O que foi feito do nosso dia, em especial do nosso domingo? O que realmente foi feito da nossa vida?

Bom, mais um dia de reflexões e na maioria das vezes reflexões desconexas de mais um dia de reflexões.

Tentando entender as pessoas parei em um ponto interessante, porque as pessoas não conseguem ser elas mesmas o tempo todo? Porque vivemos em cima de pré-conceitos e preconceitos de toda a espécie?

Poxa, se você tem vontade, vai lá e mata esta vontade e não fica o tempo todo se escondendo da "sociedade" como se você fosse culpado por ser que é e por ter medos e desejos. Viva a liberdade e o prazer.

O nosso mundo machista de hoje, continua a dizer que as mulheres devem ser as donas do lar e a elas não é permitido manifestações de espécie alguma e é por isso que aquelas que ousam quebrar estas regras, são taxadas de todos os nomes e denominações, além de serem discriminadas.

Porque só o homem pode cobiçar e desejar uma mulher? Porque só o homem pode ter casos? Porque só o homem pode ser "infiel" (Nota da minha cabeça: Para mim infidelidade não existe, mas isso eu comento em outro post)?

Creio que todos tem o direito a felicidade e nem sempre estamos felizes com aquilo que escolhemos como nosso ideal de felicidade. Casamos, noivamos, namoramos e nos conhecemos, para só então nos darmos conta de que o comodismo nos levou a ficar com aquela pessoa por que a "sociedade" nos disse que deveriamos agir assim e não poderiamos mais quebrar as regras. Mas e se as coisas já não são mais como eram antes?

Não entendo e nem aceito o fato de ser obrigado a conservar um relacionamento fadado ao fracasso e que só se mantém pelas aparências e pelas convenções impostas. Nas novelas tudo é mais simples, tudo é permitido e no final o mocinho fica com a mocinha, não temos tristeza e nem infelicidade. A "sociedade" novelistica a tudo perdoa e a tudo aceita, mas na vida real as coisas não são assim e nem todos compreendem isso.

O meu prazer pode estar diretamente ligado a sua infelicidade e a sua felicidade pode estar ligada diretamente a minha vontade.

domingo, julho 08, 2007

Domingo de sol, advinha pra onde nós vamos?

sábado, julho 07, 2007

Encontrar alguém

É tão dificil quanto fazer as coisas da maneira que tem de ser feitas e isso é ruim não só para os que procuram, mas muito mais para aqueles que estão sendo procurados.

Porque? Por nada, obrigado!

Poderia citar os programas televisivos de namoro, de beijo e outras coisas para milhões de telespectadores avídos pela simples emoção de ver um novo casal se formando. Realmente pode ser um alento para os solteiros, saber que podem ser felizes e que novos casais se formam a todo momento.

Sair para a "night" seria uma opção a se considerar e porque não?

Simplesmente é isso o que se faz hoje em dia, mas as pessoas na "night" não querem nada mais do que um beijo furtivo, um não, vários e alguns "amassos", que podemos chamar de várias outras coisas como: "rala", "sarro" e etc.

Um amigo recentemente me disse que aqui no Rio de Janeiro, para aqueles que não sabem ou ainda não foram apresentados eu assino Stupid e posto da cidade Maravilhosa, aonde mantenho residência, já estão trocando a "night" pela "balada". Me refiro ao termo que designa o agito que ocorre à noite.

Os paulistas, nada contra, muito pelo contrário, tudo, chamam o ato de sair de casa para ir a uma festa, boate ou coisa parecida de "Ir para a balada". O termo é usado mais ou menos assim:

"E aí mano, qualé da balada?" (Tradução: Nesta frase cabem duas - Um está perguntando ao outro como está aquela festa e ou boate especifica ou um está perguntando ao outro qual o programa para aquela noite)

Isso é irrelevante, pois aqui no Rio de Janeiro, falamos "night" ao invés de "balada" e pronto! Acho que como a maioria dos programas é rodado em São Paulo, excessão para as novelas da Globo, acabamos por ouvir mais as palavras e os termos usados por lá e com o excesso, acabamos nos acostumando e usando.

Na "night", sou carioca, a moda agora são os "currais vip", ou você pensava que só os bois tinham direito a um. Você paga uma pequena quantia, que na maioria dos casos é revertida em consumação obrigatória e tem direito a um "espaço" só seu aonde você pode dançar e se divertir com total liberdade e conforto, sem o incomodo dos pobres mortais.

Em geral estes "currais" são frequentados pela turma da meia idade, 30 anos para cima e custam por volta de R$ 400,00 reais por pessoa ou mais, dependendo da boate e do lugar aonde o "curral" está localizado.

Eu vejo os "currais" como uma forma de você demonstrar status sem ter que colocar o carro dentro da boate. Nos anos 80 o "must" eram as garrafas de uisque em cima da mesa, mostrando que a pessoa podia pagar uma garrafa de uisque e por isso tinha dinheiro e não era mais um "pé rapado". Depois vieram as inevitaveis chaves de carro e carteiras, que eram postas sobre a mesa para que as moças vissem que aquele sujeito não estava a pé.

Hoje temos os "currais" e as garrafas de Absolut (Vou falar de vodca em outro post) como demonstração de status e poder, mas continuamos com um número muito grande de solteiros e solteiras, avídos por uma demonstração real de afeto e não por uma nota na carteira ou um espaço em um "curral".

"O que fazer com o meu coração? Paixão chegou sem dizer nada..."

As vezes...

As vezes por fazer as coisas somos obrigados a pagar por isso e esse é o preço do nosso sucesso.
 

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