Nos esbarramos na esquina assim, do nada. Nossos corpos se bateram e levamos um pequeno susto. Nada demais, passado o susto e algumas risadas sem graça depois, você me olhou diferente.
Entendi o recado, peguei sua mão e fomos em frente. Nessas horas as palavras se fazem desnecessárias e tudo o que precisamos e queremos, é atitude e nada mais. Recepção vazia peguei a primeira chave do primeiro quarto que apareceu, nem eu e nem você estávamos preocupados com luxo e ou outras coisas, queríamos apenas o essencial, um lugar. Nós, os protagonistas, já estavamos lá.
Nas escadas do quarto lhe coloquei contra a parede e a fiz perder a respiração com um beijo quente e decidido, um beijo com vontade, vontade de você. Minhas mãos percorreram seu corpo e você se contorceu languida e pedindo, querendo que eu não parasse mais.
Chegamos ao quarto e não me lembro como abri a porta, mas consigo com certeza sentir cada parte do seu corpo, que tomei em minhas mãos e tive como meu. Você murmurava palavras rudes em meu ouvido e pedia mais, muito mais. Nossos corpos suados e em êxtase, se encontravam e juntos se moviam um querendo adentrar o outro. Estávamos possuídos pelo prazer.
Sorvi o seu néctar, suguei seus seios e te tomei por inteiro. Apossei-me de suas carnes, de seu corpo, de tudo em você. Sua boca sentiu o meu sabor, você me engoliu de todo e me levou as alturas.
A tive de verdade e a penetrei antes que fosse tarde. De frente, de lado, de costas, em pé, de quatro e de todas as maneiras possíveis e inimagináveis. Não fizemos amor, fizemos sexo, na mais pura concepção da palavra, sem tirar e nem por.
Você gozou, adorou, vibrou. Eu vibrei, adorei, gozei.
Se foi bom assim não precisa de explicação, aconteceu e pronto. Se rolar de novo, vai acontecer e pronto, sem nada combinado e nada marcado. Um encontro do acaso, eu e você, você e eu.
Para que complicar se podemos simplificar.