Quem somos nós amanhã? Um retrato do que fomos duas horas atrás? Ou, porque não, só um mero engano em uma noite de verão. Seremos o que pudermos ser e nada mais do que isso. As explicações necessárias são importantes quando há algo a ser explicado, mas esse não é o caso, nunca foi.
O acordar, o levantar, o não estar no mesmo lugar ao mesmo tempo, é só um atalho que usamos para não termos que pensar no resto das coisas.
Há um pouco muito de nós em todos os cantos, em todos os gestos e atos. Há mais do que apenas nós e menos do que tudo o que ousamos achar que há. O estar lá é bom demais e é por isso que devemos lutar, pela presença.
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