Sim!
Isso aí.
Falar de sexo nos dias de hoje não deveria ser nenhum tabu, nenhum bicho de sete cabeças, mas ainda é e isso acontece porque estão misturando a porra toda. A coisa ficou incompreensível demais.
Antes era simples, modo operando sem maiores alterações, mas hoje tem tanta sigla, denominação, regra, achismo, modismo, jeito torto e maneira inventada, que tudo se perde no meio do caminho.
As máster preocupações do passado eram o ponto G e o tão falado, mas pouco visto, orgasmo feminino. Isso era a lição de casa da coisa.
Hoje você precisa saber exatamente a tipografia do ser em questão, para só então, pensar em como agir. Tem que saber se é A ou B. Depois tem que saber se é A que era B ou se é B que era A.
Calma que não acabou, pois pode ser B que era A, mas que na hora principal continua querendo ser tratado como A, mesmo que depois queira receber as benesses dadas a quem é B. E tem também quem se diz C e não quer ser visto como um simples A e B, mas adoraria descobrir o D.
A sopa de letras, opções e afins é extensa. A cada dia novas denominações são criadas sem nem dar tempo de você absorver e entender as que já existem. A moda é se reinventar, pois muita gente não quer mais ser visto com a simplicidade que sempre funcionou.
Por isso o tabu, o tato e a falta de coragem de se abordar certos temas, de entrar em certas searas e correr o risco de ser mal interpretado ou ser visto como um antiquado ser do tempo em que o G era o X da questão.
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