Ela é daquelas que faz selfie todo dia, manda foto para família e acha que entende, mas ainda depende. Ela daquelas que não dá ponto sem nó, acorda com a cara feia, o cabelo desgrenhado e pensa que não está só.
Ela é uma tela em branco esperando o artista iniciar a obra, esperando o movimento que vai mudar o rumo, esperando todo mundo compreender que o fundo não é tão fundo quanto se pensa. Ela é bela e ao mesmo tempo uma indefesa donzela vagando pelo caos desse mundo cão, sem saber o que fazer no dia de amanhã, a procura de saídas para não se perder.
E faz de tudo, aceita tudo, converge sempre naquele tema, exato tema, tal e qual um poema. A revista de novidades enlatadas acabou de chegar e ninguém sabe combinar as cores do céu azul que apareceu depois do temporal.
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