Tomou guaraná ao acordar, suco de maracujá. Disse que com o pai ia conversar, falou para mãe que iria se mudar. Desligou o celular. Quis ficar sozinha, sem nada para fazer. Mandou voltar a fita.
Irritou-se na manhã seguinte e não pensou no fim. Convenceu quem não queria ir a ficar, abriu a janela do carro, respirou ar puro e sorriu sem graça. Era tanta pirraça, desgraça, coisa que maltrata e a vida que passa.
Um dia é assim o outro também e por mais que se faça o tempo avança, nada retrocede, não dá para entender. Quem pensa como ela se esquece do passado, anda de lado e precisa crescer.
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