Impressionante como perdemos tempo pensando em mirabolantes formas e maneiras de fazermos as coisas mais simples se transformarem nas mais complicadas coisas e elas nunca dão certo. Porque não fazer com simplicidade, praticidade e objetividade?
Acho que estamos vivendo a era do Cirque du Soleil e tudo tem de ser “fantástico” senão não serve aos propósitos. Você pode comer uma costela no bafo em diversos restaurantes, bares e outros estabelecimentos sem tanto “glamour”, mas prefere comer no mais caro e badalado da cidade, mesmo sabendo que no fim das contas é quase a mesma coisa e na verdade o preço é muito mais salgado.
Várias mulheres me dizem que não esperam ou querem muito do homem que está ao seu lado, apenas desejam que eles sejam homens na mais exata concepção da palavra e as levem para sair de vez em quando, lhe comprem algum presente inesperado e não “solicitado” e que prestem mais atenção nas coisas do dia, as coisas que desgastam e podem acabar com uma relação.
Nós também não queremos uma mulher maravilha em casa e muito menos uma amélia, queremos apenas uma mulher simples e que se preocupe com as coisas simples de um relacionamento. Uma mulher que saiba dividir os problemas, multiplicar as alegrias e acima de tudo que seja companheira, nos dando segurança para seguir em frente.
O dia em que as coisas simples forem mais importantes que as peripécias mirabolantes, que o arroz com feijão de todos os dias for mais valorizado, teremos muito mais capacidade para percebermos as nuances que cercam todas as coisas e vamos ver a beleza onde ela sempre esteve.