A falta de argumentos convincentes ou minimamente plausíveis tem levado cada vez mais as pessoas a usarem de respostas curtas, baseadas no querer, para justificar suas escolhas. Estas escolhas, não deveriam precisar de justificativas, mas alguém faz a pergunta e por conta disso ouve a resposta.
Em alguns casos, contentar-se com uma resposta vazia, ainda mais quando é algo que lhe diz respeito, é aceitar as coisas muito passivamente e dizer amém a tudo o que tentam vender como verdade absoluta. O “porque sim”, pode custar muito caro na maioria das vezes.
Ninguém é obrigado a explicar detalhadamente todas as coisas e cada um precisa ter o mínimo discernimento possível para saber a diferença entre isso e aquilo. Como poucos estão interessados em conhecer, se informar, cresce o número de pessoas que não se importam com respostas vazias e por vezes, monossilábicas. Os que questionam o que parece obvio, mas não é, são taxados de contestadores, críticos e até de ignorantes.
E assim a vida segue, “porque sim”, às vezes é melhor não saber o porquê das coisas.