Faz tempo que não sai para ver o sol, o luar, as pessoas lá fora e o mundo a sua volta. Faz tempo que não se olha no espelho ou liga a Tv para espairecer. Faz tempo que não faz nada e ao mesmo tempo pensa que faz tudo. Não se levanta da cama, não se alimenta, não esquenta com nada e não imagina o quanto isso é ruim.
Bruna sempre parou o transito, sempre teve um brilho contagiante no olhar, fez o que muitas sonharam e por fim desistiu de tudo por um amor impossível. Foi maltratada, humilhada e jogada ao relento, mas não deixou de amar um só minuto sequer. Ele nunca a respeitou como mulher, como ser humano. Nunca foi homem o suficiente para lhe ser integro, honesto e verdadeiro. Em sua omissão deixou que ela definhasse, perdesse o viço e fosse apenas uma sombra do que sempre foi.
O amor não a matou, o que a destruiu foi a obsessão em ser mulher de um homem só, daquele homem, o que nunca a quis de verdade, o que sempre a teve como mais uma. E ela foi somente mais uma na vida dele e por fim em sua própria vida, que terminou sem que ela se desse conta.
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