sábado, novembro 12, 2011

Quando você…

quando voce

Fazendo contas mentais de tempo e espaço, faltam alguns meses para que tudo se descortine e meus olhos se abram. Poucos meses me separam da verdade que nunca quis ver, mas que agora se encontra bem diante de mim.

Não vou evita - lá, muito menos fugir como um menino que precisa de colo, mas eu sei que vai doer. Sempre dói independente de onde e de como aconteça.

Sou forte, engano bem, mas no fundo, bem lá dentro do peito, há uma lagrima rolando. Aquele sorriso estampado no rosto é falso, é uma forma de suportar melhor a dor sem ter de responder as intermináveis perguntas sobre meu estado emocional.

Li recentemente um belo texto me apresentado por uma amiga que dizia que precisamos manter ocupado nosso cérebro e ele para de produzir pensamentos indesejados. Concordo plenamente, pois tal e qual uma criança tudo o que nossa mente precisa é gastar a energia acumulada.

Já estou providenciando atividades extras para o meu, atividades estas que não incluem pensar em nada que me lembre meus dias felizes ao seu lado...

Quando você sorriu, sorri também. Quando você chorou, chorei também. Quando você partiu, fiquei. Quando você voltou comemorei.

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