Quando se fala em bar, botequim, todo mundo tem um de sua preferencia, mas a grande maioria reconhece o Cachambeer como um legitimo representante do gênero. O chopp no ponto, suas fartas porções, o atendimento e o ambiente, fazem dele um lugar para se visitar sempre que possível.
Esse ano, eles mais uma vez mostraram a que vieram e fizeram um petisco campeão, com a cara do bar. Porção generosa de cupim em molho sensacional, acompanhada de farofa de cuscuz marroquino. Um espetáculo de sabor a cada garfada.
Agora fazendo uma analise critica da coisa e indo para os critérios técnicos, a fruta, que é ingrediente desse ano, aquele que é obrigatório em todos os pratos, só está aparecendo para ornar e não se faz presente, em questão de sabor, em nenhum dos pratos que provei até agora. O Cachambeer serve junto com o cupim, algumas tiras de pêssego e só, elas não acrescentam nada e só foram notadas porque procuramos pelo elemento fruta do prato.
A tal farofa de cuscuz marroquino, sozinha, passaria vergonha, pois não tem sabor, é mais uma farofa sem graça como tantas outras que se vê por aí. E olha que ela ainda tem pedaços, minúsculos, de bacon.
Por sorte o conjunto da obra faz a diferença, o petisco é excelente e em minha opinião um fortíssimo candidato ao titulo esse ano.