É o que tem.
E como tem.
O bar do Agenor só vende isso e olhe lá. Você bebe uma cerveja super gelada, toma um drink especial à base de cana, mas só tem uma opção de aperitivo, o famoso caldo de sardinha.
De bom o caldo não tem nada, mas é só o que te,
Agenor compra as sardinhas todos os dias, tempera com limão, sal e alho, coloca em uma panela junto com tomate, cebola e coentro. Enche de agua e deixa o troco cozinhar até as sardinhas desmancharem. Ao final do processo bate tudo no liquidificador com um pouco de pimenta e volta para a panela à espera dos pedidos.
A primeira vez que experimentei jurei nunca mais provar aquele caldo, mas dei uma segunda chance ao Agenor e me arrependo até hoje. O Caldo só não é pior porque não dá, de resto, é intragável.
Não conheço viva alma que goste do caldo, nem o Agenor gosta, mas ele diz que faz porque já virou uma tradição. A tradição é perguntar pelo caldo, não comer e é só por isso, que o Agenor ainda tem todo esse trabalho fazendo algo que ninguém come.
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