Criou-se uma convenção da juventude em torno do tema moda, como se todos os gatos fossem pardos e tivessem os mesmos gostos.
Uma convenção idiota e burra que bitolou todos os jovens como se eles estivessem em uma seita satânica e mortal, que doutrina pupilos para serem futuros doutrinadores de uma doutrina tida como dominante em um mundo capitalista e consumista ao extremo.
Com preconceitos e pré-conceitos a parte, faz-se uma divisão cultural e agregadora de pessoas de um mesmo estilo e não de uma mesma religião ou de um mesmo modo de pensar.
Destroem-se os mitos anacrônicos e os ícones para se criar um jeito próprio de pensar que é traduzido para as vestimentas que delimitam o espaço e marcam o inicio de uma nova era.
Dissertando sobre o tema, shorts, blusas, saias, tênis, sandálias, calças, sapatos, meias e roupas intimas se mesclam em um visual de cores e imagens que choca e ao mesmo tempo esconde uma condição social que antes podia ser comparada através do vestir.
Sem grandes arroubos nem dogmas, usa-se a vestimenta como o armamento moderno do século.