A paixão é complicada, como dizem aqueles que a veem de uma forma diferente dos demais. A paixão cega e não é cega. Invade, mas não é invasiva. Acontece, mas não faz surpresa.
A paixão é o conjunto de tudo isso e nada mais. É muita pretensão discorrer sobre ela neste curto texto mal escrito, com frases redigidas ao acaso e combinação obvia de palavras bonitas.
Pretensão também é querer entender o que se passa no fundo do peito, é querer detalhes a cerca do que acontece quando mãos se tocam ou lábios se beijam. Reações químicas e fisiológicas a parte, o sentir não pode ser explicado, muito menos classificado.
Quando analisamos a origem da palavra encontramos o verbo latino patior, que significa sofrer ou suportar uma situação difícil. Dizem que o ser apaixonado perde sua individualidade por conta do fascínio exercido pelo outro sobre ele.
Alguns dizem que o amor é a paixão quando “esfria”, ou que a paixão é o amor enlouquecido. Há o encontro, a paixão, a troca, o arrefecimento dos sentimentos e o amor. Etapas descritas por aqueles que insistem em querer racionalizar os sentimentos.
Ninguém está livre da paixão e por mais que ela pareça, ou seja, realmente cruel, seus efeitos tem duração limitada, portanto apaixone-se sempre que possível.