Chibata, senzala, o canto de revolta ecoou e foi o negro quem gritou. É samba, é pagode, afoxé, é batuque e arrasta-pé. Capoeira de angola, figa de guiné.
Anos se passaram e a escravidão continuou, disfarçada como se não fosse nada, oprimindo o pobre do trabalhador. Na favela lata d’água, passa a foice no roçado, tem que tomar cuidado para não ir pro lado errado.
E aos quatro ventos cantam a libertação, cotas raciais, presença obrigatória, que se perde na memoria marcando nossa trajetória de forma inglória.
De pé em pé com muita fé, resistimos ao tempo e mesmo com todo sofrimento, estamos aí para o que der e vier.