quinta-feira, abril 04, 2013

De amor

de amor

Você quer morrer de amor, mas não quer morar no Catete.

Ipanema não te satisfaz, Copacabana você não quer mais, no Leblon você já morou e não se adaptou.

Você quer morrer de amor, mas não quer dizer que me ama.

Já deitou na minha cama, comeu da comida e dispensou a empregada.

Você quer morrer de amor, mas não quer dar o braço a torcer.

Que eu te amo você sabe, até porque você não é boba e nunca me ignorou.

O que sempre existiu entre nós, não é nada de outro mundo, é uma coisa bem real e até muito animal como quando fazemos amor.

E é assim que tem que ser e para sempre será. Vamos morar no Catete, nos amar depois das sete e comprar algum sorvete. Não entendo de outra coisa que não seja de você, me contento em saber cada parte do seu corpo que me dá tanto prazer.

Você quer, mas não quer.

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