Pensei, até demais, no que devia fazer. Pensei se podia, se era o certo, o mais correto, o ideal, o politicamente aceitável, e nada. Pensei tanto que não cheguei à conclusão nenhuma, até que algo me mostrou o que eu deveria fazer. Pensar, refletir, racionalizar a ideia, é bom, mas não é suficiente, pois vale mesmo o que vem de dentro e o que vem de dentro, não segue as normas e as convenções.
Parte de mim diz que o melhor é silenciar, mas outra parte diz que não tenho nada a temer e que o melhor é viver. Não existe o certo e nem o errado, existe o que estou sentindo e tenho vontade de fazer. Analisando os prós e os contras, o passado e o presente, chego à conclusão de que vale a sinceridade, o bem que se quer a alguém e a certeza de ter feito o que o coração mandou.
O tempo passa rápido demais, a vida é feita de escolhas e por isso, melhor tentar e fazer do que se lamentar depois que não houver mais chances.