Haja limão no meio do salão e haja sal para tanta confusão em tão pouco tempo. A garganta seca, o corpo quente e a temperatura caindo vertiginosamente. Um pouco mais de trinta abaixo de zero, um pouco menos de vinte acima do permitido e tudo misturado em meio a bêbados chorões. Mulheres histéricas, homens valentes e poucos contentes com o novo rumo das coisas. O fim, esse sim, está mais próximo do que imaginamos.
Nem é tão ruim como halapeño em conserva, é bom como pimenta macerada aos poucos, transformada em pasta. Arde, queima, irrita, mas não mata. Desidrata quem muito chora.
Compreendendo o momento exato de parar tudo funciona. O ardor se vai, a queimação cessa e a irritação desaparece. Mágica? Não, calma e atenção aos detalhes.
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