Como em quase todas as tentativas, o fracasso, nessa em especial, foi um sucesso.
Muito tem se falado sobre o processo colaborativo, sobre a coisa do juntos fazemos a diferença, mas pouco tem sido dito sobre o querer do coletivo. Quando o coletivo não quer, quando o coletivo tem outra coisa em mente, não adianta tentar convence-lo de que o mais certo a se fazer é seguir a manada.
A organização dos atos leva em conta uma serie de fatores que no fim não servem ao proposito porque não levam em conta o fator primordial. A organização verifica as condições climáticas, checa o percurso, confere se todos os itens necessários foram comprados, mas se esquece de perguntar ao coletivo se ele esta disposto a participar do ato.
Infelizmente só se descobre que o coletivo não é receptivo a ideia quando não há tempo algum para reorganizar tudo e o que se vê são ações desencontradas, pautadas pelo despreparo, que visam tão somente tentar forçar o coletivo a fazer algo que ele não quer, em nome de algo que ele nem sabe o que é.
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