Eu e essa minha assustadora mania de ser persistente. Essa mania de não respeitar os fatos, de ignorar os atos e sair sempre em disparada por aí. Essa mania besta de dizer as coisas por dizer e relegar aquilo que todo mundo dá muita importância.
Minha mãe sempre me disse que não sou todo mundo.
Óbvio que tem tanta coisa envolvida no simples modo de se
pensar que não dá para esquecer que estou perdido. Perdido, mas não aflito.
Talvez um pouco aturdido com os últimos acontecimentos do Brasil e do mundo.
É gente defendendo o indefensável, são pessoas idolatrando pessoas,
são vendidos sendo comprados e compradores sendo vendidos. Tem guerra em todo
canto, fome, miséria e caos. Violência em toda parte e um desmando, uma
ingerência, que chega a assustar.
Uma pena estarmos assim desse jeito em plena era da
modernidade. O GPS que deveria guiar o mundo tem nos levado para caminhos
inimagináveis.