E todos os anos deve ser assim de acordo com o que manda o nosso Criador e Pai de todas as coisas. Todos os anos renascemos para a vida e começamos de novo do zero evitando os erros do passado e repetindo as formulas que deram certo.
Sempre tive e continuo tendo aversão as passagens de ano porque elas me remetem a tudo o que foi feito em todos os anos anteriores, me remete ao passado e não ao futuro. É uma coisa minha e eu gosto de ficar sozinho nestas épocas, gosto de ficar comigo mesmo e com meus pensamentos.
Pequenos fragmentos de mim se soltam e invadem o ar ao mesmo tempo em que tento reuni-los em torno de mim, de volta de onde não deveriam ter saído, mas eles se recusam a faze-lo. Perco tempo demais perdido em pensamentos, perdido em mim e me esqueço de olhar ao meu redor, a minha volta e de tentar me compreender.
Eu nunca existi dentro de mim porque a expansividade não me permite e é com ela que convivo todos os dias, sendo aquilo que querem que eu seja sem que isso seja o que eu quero ser. Muitas vezes me prostituo intelectualmente como uma forma de ser aceito por mim e pela sociedade, por isso é que esses momentos são os que eu menos me pareço com o que sou verdadeiramente.
Amo incodicionalmente o meu direito de ser livre e vou lutar com todas as forças pelo meu direito de ser quem sou, do jeito que eu sou e da maneira que tenho de ser. Sem amarras, sem limitações, sem contratos de exclusividade e principalmente sem falsas idelogias baratas.
Parabéns!