Recebi um comentário muito interessante sobre meu post a respeito do Samba de Lei na Pedra do Sal e só fiquei chateado porque o autor do comentário preferiu o anonimato. Mas está valendo do mesmo modo.
Acho muito válida essa troca de “experiências” é com idéias que construímos algo e não com verdades restritas e conceitos datados. Portanto, sintam-se sempre à vontade, para discordar, criticar e expor suas opiniões, pois elas são muito bem vindas por aqui.
Mas vamos aos comentários de quem me lê ou me leu.
O grande anônimo que me escreveu, ficou um pouco chateado por eu ter me referido ao músico e compositor João Martins como grande. Eu vejo grande apenas como um adjetivo e, portanto não estou com isso endeusando ou fazendo nenhum tipo de deferência maior do que a necessária. Gosto muito do trabalho do João Martins, das suas composições e acho que ele é uma grande pessoa, um grande músico e um grande compositor.
Nesse ponto é apenas uma questão de como se interpreta a palavra grande e a importância que se dá a mesma.
O que seria uma barulheira? Seria um lugar com muito barulho? Essa parte eu não entendi, sério.
Pegada é muito mais do que simplesmente se produzir barulho, pois barulho se produz até com uma caixa de fósforos. Quando falo em pegada, falo em suingue, em distinção, em marcação. Não consigo conceber duas músicas distintas tocadas no mesmo ritmo. Para mim soa como a orquestra sinfônica interpretar a quinta de bethoveen e o Ilariê da Xuxa da mesma maneira, com o mesmo compasso e o mesmo ritmo.
Instrumentos não foram feitos para serem alisados e sim tocados. Nas baterias de torcida organizada, o surdo realmente é um dos instrumentos mais exigidos, mas nem por isso, ele é maltratado. Concordo que alguns músicos erram a mão em certos instrumentos e o surdo é sempre um candidato em potencial.
Não posso falar do renascença, ainda, mas vou conferir o que você diz e com certeza posto aqui, se perceber que está acontecendo tal e qual você diz.
Gosto é uma coisa muito pessoal e enquanto você odeia a caixa de guerra, eu particularmente adoro. Não sei se por conta do meu pai, que é um “caixeiro” viajante ou por conta do som do instrumento, que gosto muito.
E viva o samba, seja ele a moda antiga, a nova moda ou a moda que melhor lhe convier, porque em sendo samba, ele sempre vai bem.
Ps.: Já voltei diversas vezes a Pedra do Sal para curtir o Samba de Lei e posso atestar que os meninos melhoraram e muito. Em outro post, com mais calma, eu falo melhor.