Eu vou contar histórias para você de um tempo em que eu era pequenino, tão somente um menino. Vou lhe contar meus segredos, meus guardados mais antigos, dividir com você meus medos e tudo o que eu sinto. É chegado o momento, é essa a hora, de expor os sentimentos de soltar a mão do tempo e seguir a trajetória.
Minha vida é assim, ninguém sabe mais de mim do que eu mesmo e aqueles que permito. O meu eu é sempre aberto, tão sincero que às vezes perco as rédeas do que digo e maldigo o oposto, só para não ter o desgosto de ser sempre tão sutil.
Quero morrer de alegria ao lembrar com nostalgia dos beijos que prometi, das rosas que roubei e do calor do seu corpo quando está junto ao meu. Quero olhar em seus olhos e depois silenciar com pequenos poemas o barulho insistente do ar e só com você viajar.