Morre quem nunca esteve vivo, levantam-se todos aqueles que um dia caíram ao solo por conta própria em razão das dificuldades encontradas pelo caminho. Lágrimas não cessam a dor.
Corações em eterno descompasso a espera de um alento, um afago despretensioso no meio do nada e porque não, um pouco de amor no meio da madrugada. Não vigie esse pobre sabedor de suas limitações terrenas.
A sorte surge e aprisiona, o infortúnio intensifica os fatos e consolida os atos cometidos em nome de uma pretensa felicidade comprada. O livro de nossos dias continua na estante a nossa espera.
O filho que não vamos ter, as emoções que preferimos esconder e nada mais faz sentido porque ainda não descobrimos como esquecer o que passou.