As “minorias”, que hoje já são senão maioria, o mesmo número dos demais “grupos”, descobriram que tem voz, mas não o que fazer com ela.
É impressionante a histeria coletiva, essa coisa de achar que tudo se resolve no grito e que por serem “especiais” tem mais direito do que os outros. O mundo está chato demais, com regras demais e sempre com alguém querendo aparecer.
O pobre não quer deixar de ser pobre, mas apenas ser tratado com “dignidade”. O rico não quer se misturar, o magro não quer ser “taxado” de magro e o gordo quer portas maiores. Todo mundo quer alguma coisa e como não sabe como obter o que deseja, acha que gritando e expondo suas mazelas vai conseguir.
O erro já começa quando alguém se acha diferente e por se achar diferente, já se inclui entre as “minorias” e passa a ter direitos supremos sobre todos os outros. Eles pensam que podem fazer o que quiser e que ninguém pode ousar confrontá-los com a realidade, pois isso, nos dias de hoje, é crime inafiançável.
Quando se depende de artifícios para se chegar aonde todos os outros chegaram por suas próprias pernas, alguma coisa não está certa. As pessoas deveriam parar de se iludir e procurar viver em sociedade com respeito, liberdade e acima de tudo, sem querer ser cereja de bolo.