Ela deu porrada no maluco dela e o maluco dela chorou
Chorou, chorou, porque era otário. Chorou, chorou, porque era gigolô.
Chorou porque não soube o que fazer quando uma porrada dela tomou.
Ficou sem chão perdeu a cabeça, foi para o bar. Encheu a cara e disse que não ia mais voltar.
Ela foi lá e o resgatou, mas não sem antes dar-lhe uma porrada, na frente de todo mundo, sem se preocupar com o que iam dizer.
Ela deu porrada no maluco dela, mas foi pela última vez. O maluco dela ao invés de chorar, revidou e quem chorou foi ela.
Ele se cansou de tanto apanhar, tomou uma atitude e se mandou. Largou anos de uma vida de dor e humilhação, por uma estrada onde seria mais feliz.