sexta-feira, junho 05, 2015

Mês do amor – Falando de amor

falando de amor

Para quem nunca amou falar de amor pode ser fácil, mas é um discurso que ninguém reconhece, pois quem nunca amou não pode discorrer sobre algo que não viveu, por mais que conheça a teoria da coisa. A vivência do amor é como a experiência que é exigida em alguns empregos, é o que realmente torna válida as teorias e o que mostra o quanto é complexa essa coisa de amar.

O que se espera de um amor é sempre o melhor, a felicidade permanente, mas o que acontece de verdade é um constante aprendizado, lições diárias de como conviver com outro ser humano com pensamentos distintos, manias, gostos, qualidades e acima de tudo, defeitos. A vivencia nos ensina a ter paciência, tolerância, a ceder em determinados momentos e a bater o pé em outros. A teoria não nos fala dos contratempos, apenas nos diz que é difícil, mas não quantifica, até porque não pode.

E cada relacionamento, cada decepção, cada novo começo, é uma nova série de aprendizados. A vivência do amor não para de nos ensinar, aprendemos até o fim, quando há outras lições a serem compreendidas, talvez em outro lugar, plano ou onde você acreditar.

Para cada fase da vida um tipo de amor se sobressai, sem anular os outros, apenas ficando em evidencia. Na infância o fraterno, o pueril. Na adolescência o platônico, o que deseja. Na fase adulta o apaixonado, o intenso. Na maturidade o realista, o que tem os pés no chão. Na velhice o carinhoso, o sereno. Em conjunto todos vão nos mostrando as transformações que aconteceram ao longo da vida e nos fazem entender que a vida é um ato de amor continuo.

Imagem do post: Tumblr / Red heads be here

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