É obvio que o obvio vende e que eu estou me utilizando dele para escrever este texto, mesmo sabendo que neste caso, o obvio não vai me ajudar em nada. O obvio é tudo o que já sabemos, mas que mesmo assim consideramos fantástico quando outro alguém fala ou escreve e se esse alguém for uma “celebridade” ou alguém “conceituado”, essa obviedade torna-se ainda mais fantástica.
São frases feitas, constatações daquilo que todo mundo está careca de saber, autoajuda disfarçada de discurso bonito e só. É muita gente tentando ajudar, tentando ser o rei das palavras bonitas e no fim, temos pouca ou nenhuma novidade. O mais do mesmo é a tônica do momento, é o que dita o ritmo das coisas.
Percebo que as pessoas precisam de alguém que lhes diga tudo aquilo que elas não conseguem compreender, tudo aquilo que a maioria já sabe, mas que não consegue aceitar como sendo válido se não vier da boca ou das mãos de outro alguém.
Poderia citar diversos exemplos, mas acho que não seriam válidos, pois aí eu é que estaria caindo na obviedade de dar nome aos bois e, mesmo sem querer, exaltando o que acho que não tem sentido algum. Meu conselho? Fuja do obvio!
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