Atalhos na medida certa podem nos levar mais longe em menos tempo, mas na medida errada podem nos afastar do que queremos. Saber o bom uso de qualquer ferramenta é fundamental aos nossos anseios e propósitos. Um lápis, uma caneta, uma pá, um martelo, um metro de cetim, cada qual em sua área, cada qual sendo usado de maneira correta para a produção de resultados satisfatórios.
Tem texto novo na área, tem novela nova no pedaço, tem um monte de coisas acontecendo a nossa volta que fica difícil dar conta de tudo, prestar a atenção nos detalhes, na forma, mesmo que isso seja realmente necessário. A tal coisa que escapa, foge do controle, está nisso, na grande oferta de conteúdo e em nossa capacidade de absorver cada vez menos do muito que recebemos.
Menos sempre teve mais qualidade. Muito nem sempre teve menos qualidade, mas dificulta a assimilação por completo. Ainda não temos processadores implantados no cérebro.
Aparelhos mais modernos, maquinas que fazem tudo, robôs “inteligentes”, tudo para que possamos consumir cada vez mais do que nos é dado. Só que isso ao invés de nos “ajudar” só nos faz entrar em uma corrida incessante por mais recursos para termos condições de adquirir aquilo que não precisaríamos se não estivéssemos tão preocupados com superficial, com o raso.
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