Vinte horas da manhã. Oito. Virada. Uísque, vodca, energético e um monte de outras coisas chamadas drogas, licitas. Frio, muito frio. Aparece um casaco, dois. Um cigarro. Um carro. Táxi. Maquiagem borrada. Sono, muito sono.
Música estranha, gente esquisita e muita fumaça. Sai de casa com a esperança de encontrar alento para os lamentos e acabei mais confusa ainda. O álcool ameniza momentaneamente a sensação de vazio, mas depois ela volta com mais intensidade.
Alguns sujeitos engraçados, bêbados e outros sisudos demais. Vários idiotas. Feios de barba mal feita. Bonitos de conversa desinteressante. Os que serviram não chegaram até o final, eu desisti antes, muito afoitos. A música alta atrapalhou.
Não fui atrás de beijos, abraços, conquista. Fui atrás de redescobrir coisas sobre mim que eu nunca soube e nem vou saber, não há por que. O mais importante agora é acordar consciente, sem pensar no que passou e muito menos no que virá.
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