Acredito cegamente que um dia todas as coisas que conhecemos
hoje não serão mais do jeito que imaginamos. Acredito tal e qual algumas
pessoas acreditam em fadas, gnomos e duendes. Eles existem.
Acreditar pode não ser a melhor palavra a ser empregada
nesse caso, mas é a primeira que me vem à mente quando penso em tudo o que já
vi, vivi e ainda vou viver. Exatamente do modo que foi concebido, da maneira
que foi realizado.
Leva um tempo até as pessoas se darem conta de que não há no
reino, seja ele qual for, figura de linguagem que possa compreender tudo. Até certo
ponto é nisso em que devemos acreditar, mas não que isso seja necessariamente a
verdade universal por trás de todo o contexto.
Em que pese o fato que não somos mais crianças correndo atrás
de sonhos, ainda podemos nos contentar com pedaços de ilusão no meio da noite.
Fragmentos de pensamentos perdidos no espaço que voltam para nos fazer pensar
naquilo que ainda não se mostrou real. O imaginário vence no final, isso e
fato.
Notadamente perdemos o fio da meada.
Impossível rascunhar o que estou sentindo desde o momento em
que peguei os cacos e juntei em uma forma disforme. Surreal crer naquilo que não
podemos ver. Eu acredito que é assim.
Um dia será diferente e nesse dia vamos celebrar o fato de
não ter sido igual, mesmo sabendo que é igual. Não há motivos para celebrar e
por isso mesmo, vamos fazer o que nos for pedido.
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