Seus contornos, seus adornos, meu esforço. Seu olhar, seu saber, minha vida. A jóia que compõe o poema é verso da canção, estrofe do soneto e também é luz da minha escuridão.
É mão que acarinha, corpo que aquece, alma que fortalece. É inteiro que começa em janeiro e dura o ano inteiro. É constante ao meu lado e juntos nunca estamos saciados.
Sou eu quando anseio por ela e ela quando anseia por mim, que fazemos assim, momentos brilhantes mais valiosos que um diamante. Eternos amantes, ainda que ao sabor dos ventos e sujeitos a força das marés.
Minha jóia com seus lábios me diz, mostra e eu um mero aprendiz, sou feliz, por tão somente ser seu fim. Começa em mim.