Sede das coisas que não vivi, sede das coisas que não conheço, sede de tudo e de mais um pouco, sede daquilo que pode acontecer. Sede de tanta coisa é muita sede para pouco mundo. Sede de nada disso e tudo aquilo que não preenche o vazio interior.
É vontade saciada, é desejo sem reposta, cada qual no seu espaço e todos na mesma onda.
Você tem sede de que? Precisa beber na fonte do saber para compreender que não dá para pedir pouco. Tem que voltar ao começo, fazer de conta que nada aconteceu e depois do fim de tudo ainda pedir mais, pois a sede é voraz.
Ao mesmo tempo e em tempo algum. Naquele instante e no dia certo. Sem motivo para dizer que não e nada a nos impedir de dizer que sim, e será assim. Que tem sede tem pressa e tudo é direito.
O que nos resta é o que nunca esteve disponível. Sede é para quem quer beber na fonte do saber. Vamos nos conhecer de novo?