Chega Dezembro e o ano vigente se despede para dar passagem para o ano seguinte e ninguém se dá conta de que o ano vigente ainda não acabou. Comemoram-se os resultados obtidos, as glórias alcançadas, os amores conquistados e enterra-se tudo o que foi vivido em onze meses.
Em Dezembro, o ano vigente deixa de existir e passa a ser mero registro na lembrança de todos. Os esforços se voltam para o novo ano que surge no horizonte. Os dados são lançados, apostam-se as fichas e são feitas as resoluções de tempos mais felizes ainda, no ano que virá.
O fim mesmo só acontece a meia noite do dia 31, mas mesmo assim matam o velho ano antes de sua morte. Exercitam prerrogativas mil, que não são contrariadas e findam com tudo mesmo sabendo que ainda não acabou. É fato, vivemos um ano de apenas 11 meses e quando muito, alguns dias.