Perdi completamente a noção do sentido da palavra Homem. Hoje se me perguntassem não saberia responder, pois todos os meus “conceitos” a esse respeito se mostram errados.
Achava um que Homem era aquele ser que saiu da infância, passou pela adolescência e chegou a um estágio em que as coisas devem ser feitas com responsabilidade e atitude. Enganei-me.
Sempre tive em mente que um homem era aquele que estava presente nos melhores e nos piores momentos, não apenas nos mais prazerosos ou mais convenientes a ele é claro.
Nesses novos tempos os “moleques” estão dando as cartas e ninguém, quem deveria realmente se importar, dá a mínima para isso. É bem mais simples maldizê-los após mais uma decepção do que realmente procurar um Homem na mais completa acepção da palavra. De certo deve dar menos trabalho, pois os “moleques” podem ser encontrados em qualquer esquina.
Não devia, mas ainda me impressiono quando ouço os relatos, comprovo os fatos e mesmo não tendo à mínima “obrigação”, faço o meu papel de Homem na situação. Pelos mesmos “moleques” sou taxado disso ou daquilo, mas isso não me incomoda porque não sei ser de outra maneira, não sei agir como eles.
Se é assim que tem de ser que seja. Eles seguem por aí “arrasando” e sigo por aqui apenas fazendo o meu.