Tentei negar, esconder, disfarçar, mas não deu. Você me faz um bem danado e eu gosto muito disso. Gosto dessa alegria, dessa descontração, desse jeito simples e descolado, gosto de tudo.
Não sei explicar o que é, mas é algo que mexe com o meu interior de uma maneira estranha e boa. Uma sensação de dever cumprido, de paz e de saber que dá para se viver com intensidade e verdade.
De uma hora para outra resolvi que ia sumir do mapa e nunca mais ser encontrado. Segurei a onda por um mês, fui guerreiro e consegui ignorar os apelos fortes de dentro do peito que me pediam para reconsiderar e voltar atrás.
Um belo dia quando eu já dava a batalha por vencida, você resolveu me procurar e aí a guerra recomeçou. Eu estava lutando contra mim mesmo, lutando uma guerra perdida e foi isso que aconteceu. Não vou fazer de conta que não aconteceu.
Enquanto meu lado imbecil dizia que era besteira prolongar o sofrimento e que o melhor era me esquecer de tudo, o lado do bem viver me mostrava o quão curta era à vida para que eu me preocupasse com isso me pedindo para apenas deixar rolar. Eu já sabia quem seria o escolhido.
Agora vou eu de novo me jogar nos seus braços e deixar a felicidade me abraçar. Seja o que Deus quiser. Momentos de felicidade não devem ser desperdiçados, ainda mais quando eles são mágicos como os nossos.