Pensar que ela seria para sempre a mulher dos seus sonhos era querer demais. Amar essa mulher como ninguém jamais amou, era possível e foi isso que ele fez antes dela se levantar, vestir suas roupas e partir.
Assim como ela veio, ela se foi. Adriana o deixou no dia 20 de dezembro de 1992 e desde esse dia que ele compra todos os dias o mesmo jornal, apenas para ver o nome dela estampado na editoria de economia.
Que poder teria Adriana sobre aquele homem, aquele pobre homem que ali indefeso, tentava encontrar um meio de esquecer aquela que ele tanto amou.
