E por onde andará a bela? O que faz a fera nesse exato momento?
Sempre distante do convencional método de cura Daniela sabia que todas as metáforas estavam desatualizadas. O tempo não é remédio para mal algum, apenas curativo ineficaz das mazelas do peito.
Daniela a moça que subiu devagar os degraus da vida e sempre com altivez transformou o amor que guardava no peito em muito mais do que um simples sentimento bonito. Os livros não ensinam o que a prática nos força a compreender.
E por onde se perdeu a moça que nunca foi de ninguém? O que fazem nesse momento aqueles que sempre pensaram em tê-la como sua?
Sempre ela, uma gota de tinta a mais na tela e lá se vai Daniela. Lá se vai o calor e todo seu esplendor.