Não era só um vestido florido, era ela vestindo esse vestido florido e ela era bela. Coisa de cinema, dessas que vemos nos comerciais de condicionador e temos a certeza de que nunca vamos ver nas ruas.
Elas existem, ela existe, e usava um vestido florido que deixava à mostra, um pouco acima do joelho suas grossas coxas, as coxas mais suculentas que já vi em minha vida. E olhe que já provei das famosas coxas creme, mas essas eram diferentes e especiais, essas eram as coxas dela.
E por falar em coxas, tenho que lhes dizer que seus tornozelos também eram fantásticos. Ornados por tornozeleiras douradas eram sustentados por pés em sandálias de salto. Um primor como diria um amigo ou um desbunde como diria um amigo mais amiga.
O fato é que ela estava ali e eu a observava como quem observa um extraterrestre. Sim, eu já vi outras mulheres, não com tanta beleza, mas que também poderiam ser comparadas a coisas de outro mundo, mas essa como já disse, tinha um brilho diferente. Era especial ao mesmo tempo em que não estava nem aí para isso, sabia que era apenas uma linda mulher, usando um vestido florido e sandálias de salto.
Uma mulher com essas características pode ser encontrada em qualquer esquina, mas não ela e não com metade de sua beleza.
E todo esse discurso, essa babação, para no fim das contas dizer que nem o nome dela eu soube. Você esperando uma linda história de amor e superação, achando que eu deveria ter me levantado e dito a ela tudo o que escrevi e ela, bem lá no fundo, torcendo para eu nem sonhasse em fazer isso.
Agora você já está pensando em desistir dessa leitura enfadonha, mas antes que isso aconteça, me permita lhes dizer que sim, eu fui até ela, mas que não, eu não vou lhes contar o que aconteceu.
Quem sabe na próxima...