terça-feira, fevereiro 14, 2012

Sem nada por baixo 6

sem nada por baixo

Sua pele, seus pêlos. Sua boca, seus apelos. Seus olhos, suas suplicas. Sem nada por baixo você veio ao meu encontro do jeito que lhe ordenei, sim, eu mando em você e você me obedece. Eu sou o seu senhor e você é minha escrava.

Esquecemos há muito todas as convenções que nos diziam que tudo o que fazíamos era não aceito por aqueles que pensam saber o que deve e o que não deve ser feito entre quatro paredes, em nossos lençóis. Eles não sabem de nada, eles não sabem de nós.

Nossos encontros não são secretos, combinados ou registrados em agendas. Em nosso calendário todos os dias são especiais. Nossas manhãs são de sonhos, nossas tardes de magia e nossas noites de orgia. Vivemos do prazer e para o prazer, um do outro, um para o outro.

Suas marcas hoje tão profundas foram feitas por mim nos momentos em que você ousou me desobedecer, nos momentos em que descumpriu minhas ordens e simplesmente veio me encontrar usando algo por baixo de suas vestes, aqueles panos infectos que usa para se relacionar com a sociedade hipócrita. Suas saias tão curtas, seus vestidos tão indecentes e todas as suas outras roupas que você retira quando estamos a sós para se entregar de corpo e alma a mim.

Eu lhe gosto assim e somos felizes desse nosso jeito tão convencional de ser.

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