Muita gente pensa em suicídio e outras coisas do gênero, muitos acham que a vida não tem sentido e ao primeiro sinal de contrariedade agem como se o mais obvio a se fazer fosse desistir de tudo.
Érica pensou assim quando descobriu que tinha uma doença terminal, mas pensou melhor quando se viu as voltas com uma gravidez de três meses. Ao mesmo tempo em que geraria uma vida, perderia a sua.
Tantos sentimentos misturados a fizeram repensar o sentido real do fim, a duração exata dos bons momentos. Ela sabia que alguém dentro dela precisava que ela fosse forte o suficiente para continuar e isso a fez querer ainda mais, que essa força fosse suficiente para ela e seu filho.
