Gosto do seu riso frouxo, desse seu jeito de moleca, dessa sua cara de levada mesmo quando sabe que não fez arte. Gosto de tanta coisa em você que nem tenho como elencar, mas sei que você não é perfeita e nem é isso que quero que seja. Desde que você seja você mesma, com essa leveza e esse brilho, o resto se arranja.
O certo seria ter me encantado logo de cara pela sua beleza, mas por algum motivo, a sua beleza me chamou a atenção, mas não disparou o gatilho. Depois de algum conhecimento, um pouco de birra, mais da sua parte do que da minha, e vários debates sobre o nada, o pavio se acendeu.
Não sei o momento exato, mas quando me vi já não conseguia pensar em outra coisa que não fosse você. Meus dias foram tomados por uma enxurrada de imagens e em todas elas você estava presente. O que me faltava apareceu, e o que lhe completava também, pois foi isso que aconteceu quando finalmente decidimos fazer a coisa certa.
Hoje me pergunto por que demoramos tanto para nos conhecer e a resposta é sempre a mesma: O tempo em que as coisas acontecem ou devem acontecer, é diferente do tempo em que queremos que elas aconteçam.