O amor não é um sentimento qualquer ou aquilo que pensamos sentir por alguém quando não se tem coisa melhor a fazer. O amor não está impresso em bulas, manuais, folhetos ou livros. O amor não vem em potes, embalagens rebuscadas e nem pode ser conseguido em lojas de conveniência ou grandes redes varejistas. O amor não é algo que possa ser obtido quando se quer, porque o amor acontece, aparece quando menos se espera, mas justamente quando ele tem que aparecer.
Ninguém controla ou sabe a hora em que vai acontecer, porque não existe uma hora exata para o amor. Não há uma receita dizendo que o amor precisa disso ou daquilo e aqueles que ainda insistem em professorar sobre o amor apenas provam que não sabem nada sobre ele. Não há mestres quando se trata de amor, porque todos são aprendizes. Quem ama pode discorrer sobre as maravilhas de se amar, mas jamais pode se julgar apto, a saber, como cada um deve amar.
O mágico do amor é que ele é único para cada ser, para cada gesto, para cada olhar e por ser assim, exclusivo é que ele torna-se tão misterioso, desejado e surpreendente. Talvez as pequenas coisas possam nos dar a exata dimensão do amor ou talvez a grandiosidade daquilo que se sente seja suficiente para conter o que insiste em transbordar. O amor não tem limites, não conhece barreiras.
Quem pensa que sabe o que é o amor pode estar enganado vivenciando um sentimento fugaz que nem de longe pode ser comparado com o amor. Pode estar confundindo uma grande vontade com um amor de verdade, mas um dia com toda a certeza será arrebatado, sentirá o coração bater e vai compreender que não é preciso saber, apenas sentir.
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