Depois que acordei e verifiquei o estado do quarto, vi que a tragédia não foi das piores. Não fiquei feliz com isso, mas me animei com o fato de que teria menos trabalho ao levantar da cama.
O despertador tocou umas cinqüentas vezes antes de eu arrebentá-lo na parede e o telefone mais umas cem vezes antes de eu atender a maldita ligação da central de telemarketing do cartão sem limites. Depois de mandar a mulher do cartão para o inferno, só uma boa chuveirada me colocaria de volta a vida.
O que a água leva não volta.