Nesse fim de semana eu tirei o meu passaporte para o fim dos dias e não me arrependo de tê-lo feito. Tirei um peso das minhas costas e consegui me livrar de toda a culpa que eu tinha por ainda permanecer de pé enquanto o mundo inteiro caia inerte diante da eminência do fim.
Doce por fora, macio por dentro e crocante ao longo do percurso. Uma viagem sem volta ao fundo de mim, me ofereceu a oportunidade de conhecer pessoas especiais com as quais eu convivia desde que nasci. Nunca havia dado tanta importância para elas como dei no momento em que as conheci melhor.
Em tese as loucuras do nosso cotidiano afetam apenas os pequenos nervos motores que nos mantém distantes do nada enquanto passamos pela orla a contemplar o mar. Eu passei por essa fase sem sustos e acho que posso guiar aqueles que desejarem por ela passa também.
Um é trinta. Dois é cinqüenta
Era quente demais para ser consumido frio e frio demais para ser consumido cru. Um bom alento para aqueles que precisam de uma dose extra de magia e um conforto para todos os que ainda não despertaram para o real sentido da vida.
Fazendo mais por menos, eu vou contando as horas para chegar ao dia em que tudo vai ter fim e quando esse dia chegar, não espere me encontrar ao seu lado. Eu já terei ido antes de tudo terminar. É o fim é assim, uma hora chega e quando chega não tem fim. Ou tem.
Perdoem-me os erros do passado e os do futuro, menos os do presente porque esses eu faço questão de cometer. Cinco bananada é cem, me dá dez.