Piedade, Cascadura, Méier! E a favela está feliz e contente assim, sem neurose e nem intriga no lance, apenas um bagulho diferente.
Sentado na beira da calçada assando aquela carne enquanto bate papo com os amigos, a Brahma gelada no copo e o sorriso estampado no rosto. Vida de subúrbio, vida de brasileiro, carioca nato e com muito orgulho.
Pipas no alto, bola rolando, pagode na esquina e as mulatas passando e requebrando pelas ruas da bocada. Tudo na paz, a maior social. Vida de quem sabe viver, vida de artista que levanta cedo para não perder o trem e volta tarde para poder comprar o pão de todo dia.
O dinheiro faz parte e a falta dele também, mas não se vive sem amor no coração e é por isso que estamos na luta e dela não vamos desistir. A vida é para quem se atreve a viver e para quem não tem medo de ousar e sonhar com um futuro melhor.
Partiu Irajá? Inhaúma? Penha?
Partiu Felicidade!