Um milhão contra uma centena, alguns contra milhares, você contra o mundo e em menos de um segundo, como que em um passe de mágica, o mais fraco vence o mais forte. Não é assim que acontece, mas é como Davi contra Golias.
Os covardes podem estar acompanhados de outros ou podem estar sozinhos, a covardia não se configura apenas nos atos violentos, a covardia, principalmente a que mais odeio, se configura quando uma pessoa não tem coragem suficiente para ser ela mesma e lutar por seus ideais.
Obedecer a regras, se enquadrar as normas, é uma coisa totalmente diferente de ter medo de fazer o que deve ser feito. A submissão cega e burra é uma das piores coisas que pode existir.
Uma pessoa covarde é uma pessoa fraca, sem brilho, sem pulso, sem tesão. Uma pessoa nessas condições merece realmente ser pisada pela vida e será. Ela não reage à provocação, ela não explode no momento certo e em momento algum, ela é apenas objeto figurativo sem serventia alguma.
Nascidos para servir, de capacho, os covardes seguem sua rotina medíocre sem se importar com o futuro, pois para eles, quanto menos decisões tiverem que tomar, melhor.
Os covardes acham que é mais importante serem reconhecidos como fiéis escudeiros, o cachorro que abana o rabo. Eles têm medo de serem vistos como contestadores, rebeldes e por conta disso, serem preteridos.
Para eles, os covardes, a vida se resume a fazer o que se pede, sem questionamentos ou coisa do tipo. Para mim, eles podem continuar a vagar por aí, se isso lhes trás felicidade.