O que me representa é o que sou e não um monte de teorias do século passado publicadas como novidade nos dias de hoje por um bando de desocupados que se dizem escritores. O que me representa é a verdade que trago comigo e não as mentiras que ano após ano me são contadas por aqueles que se dizem detentores da suprema sabedoria universal. O que tenho de meu ninguém pode tomar ou reivindicar, pois só cabe a mim.
Você por diversas vezes tentou abalar minhas estruturas com o seu jogo de se fazer de santa ou boa moça dos trópicos, mas esse jogo não deu certo e você falhou. Falhou porque subestimou minha inteligência, falhou porque quis brincar com o que não se brinca, o sentimento alheio e por tudo isso, pagou caro o preço da desilusão.
Hoje vendo você no mesmo estado de tempos atrás, com a perspectiva de alcançar de novo as mesmas coisas que um dia desprezou, penso estar errado a seu respeito. Você sempre foi menos do que julguei ser e o fato de mostrar-se de verdade, apenas corrobora minhas certezas.
De coração só posso desejar-lhe toda a felicidade do mundo, mas com esse mesmo coração, não posso ficar servindo de prêmio de consolação todas as vezes que você não logra êxito em obter o que considera principal. Sou inteiro e não metade, sou todo e não parte.
Nos dias de chuva ou nos dias de sol, nos dias de viva ou nos dias de “ah”, quero todos os momentos e não apenas aqueles que você acha que devo participar, pois não sei ser coadjuvante na história de quem sempre coloquei no papel principal.