Caso do acaso de um passado que nos uniu. Caso do acaso de um passado que nunca existiu. Caso do acaso de tanta coisa que não vai acontecer. E assim vamos nos perdendo no meio da seara de anônimos caminhantes, errantes e inocentes almas que ainda insistem em não pertencer. Perdemo-nos na tempestade, por culpa da saudade, por falta de vontade e por aquilo que representamos enquanto ainda podemos sonhar.
Os livros traduzem os sonhos. Os sonhos são transcritos nos livros. A realidade não pode ser descrita sem que se reorganizem todos os fatos que nos levaram ao fim. Tudo tem um começo, um durante, um distante e um agora. A hora pode não ser propicia, mas é única que temos para duelar com os medos e vencer as angustias.
A batalha ainda não está ganha. A guerra nem começou. O que está por vir pode assustar, mas quando compreendermos que há mais do que ousamos imaginar vamos aprender a agradecer tudo o que nos foi dado.
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