Em datas especiais, quando compramos algo para alguém, queremos que a representação do tamanho de nosso sentimento para com aquela pessoa, seja o presente. Estava vendo um vídeo do Fabrício Carpinejar e da Cínthya Verri e eles disseram isso com toda a propriedade, queremos o “melhor” presente porque achamos que ele vai representar o que estamos sentindo por uma pessoa.
O amor é imenso que não cabe no peito? Porque não um carro?
O bem querer é tanto que não tem tamanho? Porque não a jóia mais cara?
Como eles muito bem disseram, a dificuldade que as pessoas tem em escolher algo para presentear reside muito mais na expectativa que depositam em cima do presente, do que na escolha em si. Escolher algo é fácil, mas quando queremos que nossos sentimentos se materializem nessa escolha, ela se torna quase impossível.
Presentes podem ser marcantes e não necessariamente caros. O que importa é o sentimento colocado na entrega e ele não é medido pelo valor do presente, portanto um carro pode ter menos ou o mesmo impacto que um buquê de flores.
Quando as coisas são feitas com o coração e com intensidade, elas se tornam representativas. Presenteie porque gosta com o que lhe for possível e não para impressionar com um presente além de suas possibilidades.